A ti, Ana...

Numa certa manhã
Acordei diferente:
Com a estranha sensação
De que algo mudava em mim;
Senti um calor no coração
E esse calor que senti,
Era a semente
De um Amor sem fim...

Desde aquel teu primeiro olhar,
Sim, aquel doce, mágico e inocente,
Aquel que me fez acreditar
Que tu eras diferente,
Igual a mais ninguem,
Eu nunca me senti tão bem!

Bastou esse simples e doce olhar,
P'ra que por ti me fosse apaixonar;
Bastou esse ternurento olhar,
P'ra que a minha vida começasse a mudar...

Foste tu quem me salvou,
Quem me reanimou,
Quem me deu sentido à vida
De forma a ser sentida;
P'ra que passasse a acreditar
Que tenho de me levantar
E olhar em frente.
Que não posso deixar-me derrotar,
Que tenho de ser valente!
Mostrar a este mundo qu'eu existo
E tentar construir um melhor,
Um mundo onde predomine o calor,
O calor da amizade,
E da fraternidade:
O calor do Amor!

Começamos como que amantes,
Mas sem qualquer tipo de maldade.
E foi numa noite única e inocente,
Que os nossos corações
Ficaram em pé-de-igualdade.

Pudemos sempre optar
E uma das duas escolher:
A qual preferimos o destino ignorar,
E fazer o Amor vencer!

Momentos mágicos e nossos
Criamos na nossa imaginação.
Todos eles momentos inocentes;
Quer dizer, talvez um ou outro não...
Mas uma coisa é certa:
Guardados em nossos corações,
Para todo o sempre estarão!

A cada encontro nosso,
O sonho era a realidade;
A entrada no mundo do outro,
A descoberta, a verdade...
Duravam sempre poucos dias,
Mas em nossos dois corações...
A imensa eternidade!

Passamos maus momentos,
Como qualquer outra relação.
Mas só eu sei o quanto
Me doía o coração...

Amo-te, amo-te loucamente!
Amo-te como nunca amei ninguém.
E do nosso futuro apenas sei
Que te amarei eternamente...!

Obrigado,
Obrigado por tudo, amor...
És mesmo única, bem o sei!
E só tu, unicamente TU
Consegues transmitir-me este calor...!

9/03